Tweet This!

Mostrando postagens com marcador Crítica. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Crítica. Mostrar todas as postagens

abril 25, 2010

O pior show da minha vida

Quadra do Tamoio Futebol Clube
Jungleçalo, 24 de abril de 2010.
Aluno: Rosa de Saron
Profº: Som Livre
Para Casa
nº 1) Venda-se para a mídia.
nº 2) Faça do show um reflexo dessa venda onde vocês somente toquem as músicas do novo álbum e as músicas antigas, faça-as parecer com as novas.

É... infelizmente parece que o Rosa de Saron fez o dever de casa.
De fato, era o que se podia esperar: a turnê é do novo disco. Mas o que levariam eles a tocar músicas que não eram do 'Horizonte Distante' como acústicas? Eduardo Faro e um outro ser (que estava fazendo guitarra base) com guitarras e pedaleiras e tocando "Sem você", "Do alto da Pedra", "Logo após o Temporal" e "Muitos Choram" no estilo acústico?
Realmente, como dito em um dos meus posts anteriores, foi o que deu certo, foi a negociação certa... certamente vendidos para mídia!
Definitivamente, foi o pior show da minha vida. Um show ao qual eu vi um Rosa de Saron ao qual sou fã há anos ao tocando suas músicas emos e acústicas, renegando simplesmente suas origens. De quebra, ainda vejo o Guilherme se incorporando no palco e na música "Mesma Brisa", com direito a "Rebolation" com a mão na cabeça. Em breve virá o vídeo postado aqui.
Pouca coisa prestou no show, foram as músicas escutáveis do novo CD (Mesma Brisa, Entre Aspas, Na Chuva ao fim da Tarde) e algumas antigas que eles tiveram a audácia, ousadia, até mesmo cara-de-pau de tocar acusticamente.
Além do show propriamente dito que me fez ficar 80% do tempo de costas para eles, o local e o público também não ajudaram. Visivelmente notara-se que o público era feito 90% por pessoas que viraram fã do Rosa de Saron por causa do acústico, e gritando como fãs número 1. Uma garota mesmo que estava na minha frente, sequer sabia o nome de algumas músicas. Outras sequer sabiam que as músicas "Olhos Vermelhos" existiam ou a qual álbum pertencia "Parusia". Sim, estava fazendo perguntas aos pseudo-fãs durante o show, já que não tinha mais nada para fazer durante o mesmo. Fãs? Quem sabe. A mesma que estava a minha frente, fez uma cara de espanto (não sei se real ou de deboche) quando falei que "Te louvo em verdade" não era do próprio Rosa... a dúvida ficou no ar. Tudo isso foi simples e absurdamente vergonhoso.
Outro fato: gostaria pelo menos de ver o show decentemente para escrever uma boa crítica e regar-me de opiniões para postar aqui; porém, por hipocrisia, as escadas foram bloqueadas. Neste momento não estou mais falando como um fã de longas épocas do Rosa de Saron, e sim como católico cristão da Paróquia Nossa Senhora Aparecida do Galo Branco indignado pelo fato das partes de cima da quadra serem uma pista vip para paroquianos das igrejas organizadoras e outros tantos participantes daquela missão chamada Missão Desperta Jovem.
Agora me pergunto: e se no Congresso Desperta Jovem do ano passado, em comemoração de 10 anos do próprio grupo, as paróquias Nossa Senhora Aparecida do Galo Branco, São Sebastião e Santa Bárbara de Tribobó e a paróquia de Rio Bonito (ao qual não me recordo o nome agora) fechassem as partes de cima do Tamoio para elas próprias? O que haveria de ser feito? Fecharam porque foram elas que bancaram? Porque foi pago? Se foi porque foi pago, então as paróquias organizadoras do último show teriam mais direito ainda de fazer o "setor vip". Mas ainda vejo que a hipocrisia da banda em se vender também atingiu os organizadores. Nem em eventos de igrejas evangélicas (onde mais se espera esses ataques capitalistas, sejamos sinceros) isso acontece! O show do Oficina G3 por 10$ não teve isso!
Se alguém conseguir me explicar isso tudo, por favor, me respondam!
A angústia foi tanta quando acabou o show que, por coincidência ou não, comprei o glorioso álbum "Angústia Suprema". Até o vendedor deles entranhou falando: "Esse é da época! Do estilo"; logo completei: "Da época boa, quando o Rosa era bom". Ele riu, sinal de que talvez ele tenha entendido o que eu quis dizer, e que não é segredo para ele o que aconteceu com a banda.
Paciência. Espero que um dia eles se toquem e caiam na real das suas origens, algo parecido com o que o Metallica fez. Até lá, paciência.
See ya and keep the Dream alive!

março 24, 2010

O melhor dia da minha vida


Diferente dos post anteriores deste blog, não venho falar mal de algo ou alguém.
Fui ao show do Dream Theater no último sábado, dia 20, e tirando o fato de ter sido um puta show, digo que o CitiBank Hall está de parabéns, exceto pelo fato dos seguranças desnecessariamente marrentos.
Para aqueles que foram: sim, houve atraso. Mas é uma atração internacional, e aquele atraso de 6 minutos para a abertura dos portões não foram de nada.
O fato é que tudo o que houve lá dentro compensou tudo, inclusive para mim, que cheguei lá às 10h da manhã para o show que estava marcado para começar, no mínimo, às 22h.
A organização, a segurança e atendimento interno foram bons, ainda mais pelo fato de que a aparelhagem de som estava perfeita e que as bebidas não estavam caras, mesmo estando na Barra da Tijuca.
Claro que nem tudo é perfeito. Para aqueles que esperavam ouvir no mínimo mais uma música e ver uma camisa da turnê por R$40 ficou meio decepcionado. A camisa estava R$70, mas mesmo assim, após um show grandioso de 2h com apenas 8 músicas e um solo de teclado do nosso querido Jordan Rudess, eu me arrenpendi depois que sai do CitiBank Hall sem comprar a camisa... eles aceitavam cartão de crédito.
Eu não sou muito fã de solos de teclados, mas até que o solo com direito à uma animação seguindo exatamente suas notas (ou vice-versa) me chamou a atenção.
Além do show do Dream Theater é mais importante que tudo, ainda de quebra tivemos como show de abertura a banda BigElf. Eles se julgam uma mistura de Beatles com Black Sabbath... e sinceramente, eles estão um pouco longe disso.Havia ouvido uma álbum deles em casa e havia achado um lixo. Tanto que tava contando os segundos pro show deles acabarem assim que começou. Mas eles supreenderam: um show com boa qualidade acústica e regado de instrumental pesado.
Que fã do Dream Theater não gostaria disso?
Não estou dizendo que parei de contar os segundos para ver o Dream Theater, mas sim que não foi um pé no saco esperar eles chegaram, foi até legal e distrativo. E eis que por volta de 22h30 o Dream Theater sobe ao palco atrás de uma cortina negra e todos os fãs histéricos ouvindo a introdução de "A Nightmare to Remember"com direito ao nosso querido baixista, John Myung, não sabendo brincar de pique-esconde e deixando metade de seu corpo para fora da cortina. Foi engraçado, mas mesmo assim, quando John Petrucci entrou com sua estrondosa distorção na música e a cortina caiu, não houve um que não gritou, inclusive Mike Portnoy.
E por aí vai... ao invés de tocarem "A Rite of Passage" logo após "A Nightmare to Remember" como eles haviam feito nos outros show Brasil a fora, eles fizeram a grandiosa bondade de destruir minha ansiedade: "Eles vão tocar 'The Mirror' e 'Lie' ou 'Erotomania' e 'Voices'?". Por mim tanto faz, acho as quatro top 15 das músicas deles.
Então, começou a grandiosa "Puppies on Acid", ou popularmente falando, "The Mirror". E por ai se seguiu com 'Lie' (com direito ao povo cantando o refrão na hora errada) e então, voltaram ao normal: tocaram "A Rite of Passage". Gosto da música, mas preferiria que eles tocassem "Beyond this Life" no lugar dela como fizeram na Argentina.
Enfim, prosseguesse o show com o nosso Rudess 'brincando' no teclado, como dito anteriormente. Daí mesmo, já partimos para o que talvez seria a balada da noite: "Sacrificed Sons". Para mim não está muito perto de uma balada. Faltou "Hollow Years", né? Com "Sacrificed Sons" nem senti tanta falta. Pelo menos, na minha opinião, não corri o risco de ter que ouvir "The Spirit carries on". Nada contra, mas pagar R$125, chegar 12h antes da banda subir no palco para encostar na grade e ouvir "The Spirit carries on" seria decepcionante para mim.
O legal foi que durante "Sacrificed Sons", apesar de não ser muito famosa, o povo animou, inclusive o Myung, coisa que raramente se vê. Após grande perfomance, ficamos com a música pop do Six Degrees of Inner Turbulence: "Solitary Shell". Foi perfeito para o pessoal ficar animado e ao mesmo tempo descansar e admirar a banda em seus momentos mais brilhantes: os solos extras. "Solitary Shell" foi regada com um bom, técnico e extendido solo, com direito ao tecnicamente líder da banda, Mike Portnoy, levantando da cadeira, dando volta na sua bateria e fazendo sua batidas com as estantes dos pratos. Simplesmente, um momento único.
Agora vinha minha segunda dúvida: "O que será que eles vão tocar do Train of Thought: 'As I Am' ou 'In the Name of God'?". E lá vem Petrucci com o dedilhado de introdução de "In the Name of God". Por mim não havia diferença, pois "As I Am" é um pouco mais animada, mas "In the Name of God" é mais longa. Sai feliz de qualquer jeito.

E por fim veio uma música que faltava: uma qualquer do Images and Words. E então veio "Take the Time" para a multidão de fãs, novos ou antigos delirarem ao som da música. Com direito a Portnoy cantando o início. Fiquei chateado em saber que eles não estão cantando a parte "Unbroken spirit, obscured and disquiet" e por ai vai supostamente por uma birra com o grandioso Kevin Moore, que não aceitou o convite para tocar no aniversário de 15 anos do álbum Awake ano passado. O problema todo é que foi o Moore que compôs essa parte da música. Mas, acho que para recompensar, tivemos direito a um solo extendido da música e quando James LaBrie se anima porque o solo extendido acabou, Petrucci começa uma improvisação junto com Portnoy, que faz LaBrie olhar para trás com uma cara de "Is there anything else?" apoiando o braço no microfone e olhando para o Portnoy no sentido de "Finish it, dude!" e Portnoy "pooing and jogging". Após isso tudo, a grandiosa "Take the Time" nunca vista antes mas ainda com o LaBrie classicamente virando o microfone para o público no refrão ("It's time to take the Time") acabou.

Então, eles fazem aquele charminho saindo do palco, mas todos sabiam que eles iriam voltar para o bis, e todos sabiam mais ainda que era para tocar o novo épico "The Count of Tuscany". Todos se deram conta de que o show tava acabando, chegou a bater uma nostalgia em mim. Mas mesmo assim, todos aproveitaram e pularam de animação até na parte em que fica somente o Petrucci e LaBrie. também teve o momento de emoção e silêncio, dos 4 minutos de solo de Petrucci e Rudess "à capela".
Termina-se o show. Portnoy só deu uma baqueta (quebrada, diga-se de passagem) o show inteiro e nada mais.
O show deve tudo que sempre se vê: Portnoy jogando baqueta pro alto (e pro holder), Petrucci e Myung tocando frente a frente em frente a bateria, Judess rodando como barata tonta rodando no teclado, Myung meio sozinho como sempre, LaBrie cheirando cangote do Myung e do Petrucci e Rudess com o teclado do grupo Dominó solando com o Petrucci. Ou sejam tudo aquilo que faz o show do Dream Theater ser especial.
Só queria mandar um salve pro povo de São Paulo, que sempre se acham os melhores em tudo: Parabéns por terem "The Spirit Carries On", "Wither", "Hollow Years" e "One Last Time" no mesmo show. Te garanto que ninguém teve problemas para dormir depois desse show!
Para aproveitar, colocarei o vídeo que o maestro Jordan Rudess colocou no youtube do Rio, não de São Paulo.
Hasta la vista and keep the Dream alive!

março 11, 2010

PÁTRIA AMADA brasil

Tendo em vista todo aquele patriotismo brasileiro, comecei a observar, após a leitura de dois textos falando sobre o Brasil, que cada qual tem uma definição diferente para sua própria nação.
Como muitos me conhecem bem, sabem que eu sou anti-patriota. Então, achei que originaria um inteligente debate referido à questão nacionalista. Há horas que todos no Brasil amam o país, por motivos relativamente banais.
Dito isso, lembrarei de dois fatos ocorrentes em minha infância. O primeiro é o orgulho de ser brasileiro em julho de 2002: "É penta!". Quem não gostaria de estar no Japão para mostrar que era brasileiro? Até eu na minha inocente época; época aquela que eu tinha 11 anos de idade e amava o Brasil. Mas agora, depois de "crescido", digamos assim, me lembro do outro fato ocorrente em 2000 nos Jogos Olímpicos, se não me falha a memória. O que aconteceu foi o seguinte: derrota do Brasil para a seleção de Camarões por 2 x 1. Lembro que naquele mesmo dia à noite, era aniversário de uma prima minha e minha tia havia contratado um karaokê. Na época eu era fanático por karaokê; mas por ter somente 8 anos de idade eu não era muito conhecedor de letras de músicas. Logo, a primeira que eu vi, eu escolhi. Adivinhem qual era? Hino Nacional Brasileiro. Tinham dois microfones e como estava cheio de vergonha na frente dos amigos da minha prima, chamei praticamente todos da festa à quem eu conhecia, e isso incluia meus pais, tios e amigos deles. Alguém aceitou? Não, pois todos estavam cheios de vergonha para cantar o Hino Nacional Brasileiro após a derrota da grandiosa seleção brasileira para a medíocre seleção de Camarões.
A questão agora é pensar no que poderíamos chamar este grandioso sentimento brasileiro: hipocrisia ou decepção orgulhosa? Independente do que for, não passa de uma ridicularização de uma nação que já não passa muito longe da definição de ridículo. Explique onde foi parar todo aquele patriotismo agora.
Para manter-vos entretidos e presos à leitura do texto, colocarei o primeiro dos textos citados no início do texto, só para aqueles que devem estar queimando uma foto minha neste momento sentirem felizes por viverem no Brasil. O texto a seguir é referido ao que uma escritora holandesa disse:


"Os brasileiros acham que o mundo todo presta, menos o Brasil, realmente parece que é um vício falar mal do Brasil. Todo lugar tem seus pontos positivos e negativos, mas no exterior eles maximizam os positivos, enquanto no Brasil se maximizam os negativos. Aqui na Holanda, os resultados das eleições demoram horrores porque não há
nada automatizado. Só existe uma companhia telefônica e pasmem!: Se você ligar reclamando do serviço, corre o risco de ter seu telefone temporariamente desconectado.
Nos Estados Unidos e na Europa, ninguém tem o hábito de enrolar o sanduíche em um guardanapo - ou de lavar as mãos antes de comer. Nas padarias, feiras e açougues europeus, os atendentes recebem o dinheiro e com mesma mão suja entregam o pão ou a carne.

Em Londres, existe um lugar famosíssimo que vende batatas fritas enroladas em folhas de jornal - e tem fila na porta.

Na Europa, não-fumante é minoria. Se pedir mesa de não-fumante, o garçom ri na sua cara, porque não existe. Fumam até em elevador.

Em Paris, os garçons são conhecidos por seu mau humor e grosseria e qualquer garçom de botequim no Brasil podia ir pra lá dar aulas de 'Como conquistar o Cliente'.

Você sabe como as grandes potências fazem para destruir um povo? Impõem suas crenças e cultura. Se você parar para observar, em todo filme dos EUA a bandeira nacional aparece, e geralmente na hora em que estamos emotivos.

Vocês têm uma língua que, apesar de não se parecer quase nada com a língua portuguesa, é chamada de língua portuguesa, enquanto que as empresas de software a chamam de português brasileiro, porque não conseguem se comunicar com os seus usuários brasileiros através da língua Portuguesa.

Os brasileiros são vitimas de vários crimes contra a pátria, crenças, cultura, língua, etc... Os brasileiros mais esclarecidos sabem que temos muitas razões para resgatar suas raízes culturais.

Os dados são da Antropos Consulting:

1. O Brasil é o país que tem tido maior sucesso no combate à AIDS e de outras doenças sexualmente transmissíveis, e vem sendo exemplo mundial.

2. O Brasil é o único país do hemisfério sul que está participando do Projeto Genoma.

3. Numa pesquisa envolvendo 50 cidades de diversos países, a cidade do Rio de Janeiro foi considerada a mais solidária.

4. Nas eleições de 2000, o sistema do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) estava informatizado em todas as regiões do Brasil, com resultados em menos de 24 horas depois do início das apurações. O modelo chamou a atenção de uma das maiores potências mundiais: os Estados Unidos, onde a apuração dos votos teve que ser refeita várias vezes, atrasando o resultado e colocando em xeque a credibilidade do processo.

5.. Mesmo sendo um país em desenvolvimento, os internautas brasileiros representam uma fatia de 40% do mercado na América Latina.

6. No Brasil, há 14 fábricas de veículos instaladas e outras 4 se instalando, enquanto alguns países vizinhos não possuem nenhuma.

7. Das crianças e adolescentes entre 7 a 14 anos, 97,3% estão estudando.

8. O mercado de telefones celulares do Brasil é o segundo do mundo, com 650 mil novas habilitações a cada mês.

Na telefonia fixa, o país ocupa a quinta posição em número de linhas instaladas.

10. Das empresas brasileiras, 6.890 possuem certificado de qualidade ISO-9001, maior número entre os países em desenvolvimento. No México, são apenas 300 empresas e 265 na Argentina.

11. O Brasil é o segundo maior mercado de jatos e helicópteros executivos.

Por que vocês têm esse vício de só falar mal do Brasil?

1. Por que não se orgulham em dizer que o mercado editorial de livros é maior do que o da Itália, com mais de 50 mil títulos novos a cada ano?

2. Que tem o mais moderno sistema bancário do planeta?

3. Que suas agências de publicidade ganham os melhores e maiores prêmios mundiais?

4. Por que não falam que são o país mais empreendedor do mundo e que mais de 70% dos brasileiros, pobres e ricos, dedicam considerável parte de seu tempo em trabalhos voluntários?

5. Por que não dizem que são hoje a terceira maior democracia do mundo?

6. Que apesar de todas as mazelas, o Congresso está punindo seus próprios membros, o que raramente ocorre em outros países ditos civilizados?

7. Por que não se lembram que o povo brasileiro é um povo hospitaleiro, que se esforça para falar a língua dos turistas, gesticula e não mede esforços para atendê-los bem?

Por que não se orgulham de ser um povo que faz piada da própria desgraça e que enfrenta os desgostos sambando.

É! O Brasil é um país abençoado de fato.
Bendito este povo, que possui a magia de unir todas as raças, de todos os credos.

Bendito este povo, que sabe entender todos os sotaques.
Bendito este povo, que oferece todos os tipos de climas para contentar toda gente..
Bendita seja, querida pátria chamada Brasil!"


Após ler esse e-mail hoje pela manhã, senti logo que minha amiga queria me atingir com essa carta, sabendo todo meu desgosto por este país.
Eu gosto do país, sua cultura é bem interessante às vezes; gosto de vários lugares, principalmente os estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. Só não consigo amar esta nação por causa do governo mesmo, mas entraremos nesse detalhe depois.
Mas tudo bem, quem não se orgulharia de ter todos os climas, mesmo que não neve decentemente no Brasil? E quem não se orgulharia também de ter um sistema eleitoral totalmente computadorizado, que diga-se de passagem, é um dos sistemas mais rápidos e também mais fraudulento? Não é a toa que na cidade de Magé-RJ já houveram problemas e denúncias à respeito de "desvios de votos eletrônicos", onde uma prefeita eleita fez modificações nos sistemas e nas urnas da cidade? SE é verdade ou não, não sei; mas virou caso de polícia.
O melhor combate às DST's no mundo! Tem que ter também, já que o Brasil também é conhecido como o maior cabaré do mundo.
O Brasil também possui quase 7 mil empresas com certificado ISO-9001. Qualquer um que estudou geografia na 8ª série, deve se recordar de que o Brasil é um país emergente e com isso ele abre as portas para as empresas transnacionais oferecendo-as isenção de impostos entre outros benefícios. Também gostaria de incluir que o México é um dos países mais patriotas do mundo (observação feita para raciocínio próprio de cada leitor).
Agora, veremos uma carta que foi entregue à um comentarista da Rede Globo de Televisão uns anos atrás por um amigo americano. Retirei esse texto do blog de uma grande amiga minha ( merchandising: Juliana - www.sonhoefoco.blogspot.com ) e foi de lá que me inspirei para criar todo este texto. Enfim:


"Quem é mais rico: Brasil ou EUA?
Caros amigos brasileiros e ricaços,
Vocês brasileiros pagam o dobro do que os americanos pagam pela água que consomem, embora tenham água doce disponível, aproximadamente 25% da reserva mundial de água doce está no Brasil. Vocês brasileiros pagam 60% a mais nas tarifas de telefone e eletricidade, embora 95% da produção de energia em seu país seja hidroelétrica (mais barata e não poluente). Enquanto isso nós, pobres americanos, somente podemos pagar pela energia altamente poluente, produzidas por usinas termelétricas à base de carvão e petróleo e as perigosas usinas nucleares. E por falar em petróleo, vocês brasileiros pagam o dobro pela gasolina, que ainda por cima é de má qualidade, que acabam com os motores dos carros, misturas para beneficiar os usineiros de álcool. Não dá para entender, seu país é quase auto-suficiente em produção de petróleo (75% é produzido aí) e ainda assim tem preços tão elevados. Aqui nos EUA nós defendemos com unhas e dentes o preço do combustível que está estabilizado a vários anos US$ 0,30 ou seja R$ 0,90. Obs: gasolina pura, sem mistura. E por falar em carro, vocês brasileiros pagam R$ 40 mil por um carro que nos nos EUA pagamos R$ 20 mil. Vocês dão de presente para seu governo R$ 20 mil para gastar não se sabe com que e nem aonde, já que os serviços públicos no Brasil são um lixo perto dos serviços prestados pelo setor público nos EUA. Na Flórida, caros brasileiros, nós somos muito pobres: o governo estadual cobra apenas 2% de imposto sobre o valor agregado (equivalente ao ICMS no Brasil), e mais 4% de imposto federal, o que dá um total de 6%. No Brasil vocês são muito ricos, já que afinal concordam em pagar 18% só de ICMS. E já que falamos de impostos, eu não entendo porque vocês alegam serem pobres, se, afinal, vocês não se importam em pagar, além desse absurdo ICMS, mais PIS, CONFINS, CPMF, ISS, IPTU, IR, ITR e outras dezenas de impostos, taxas e contribuições, em geral com efeito cascata, de imposto sobre imposto, e ainda assim fazem festa em estádios de futebol e nas passarelas de Carnaval. Sinal de que não se incomodam com esse confisco maligno que o governo promove, lhes tirando 4 meses por ano de seu suado trabalho. De acordo com estudos realizados, um brasileiro trabalha 4 meses por ano somente para pagar a carga tributária de impostos diretos e indiretos. Nós americanos lembramos que somos extremamente pobres, tanto que o governo isenta de pagar imposto de renda todos que ganham menos de US$ 3 mil dólares por mês (equivalente a R$ 9.300,00), enquanto aí no Brasil os assalariados devem viver muito bem, pois pagam imposto de renda todos que ganham a partir de R$ 1.200,00. Além disso, vocês tem desconto retido na fonte, ou seja, ainda antecipam o imposto para o governo, sem saber se vão ter renda até o final do ano. Aqui nos EUA nos declaramos o imposto de renda apenas no final do ano, e caso tenhamos tido renda, ai sim recolhemos o valor devido aos cofres públicos. Essa certeza nos bons resultados futuros torna o Brasil um país insuperável. Aí no Brasil vocês pagam escolas e livros para seus filhos, porque afinal, devem nadar em dinheiro, e aqui nos EUA, nós, pobres de país americano, como não temos toda essa fortuna, mandamos nossos filhos para as excelentes escolas públicas com livros gratuitos. Vocês, ricaços do Brasil, quando tomam no banco um empréstimo pessoal, pagam por mês o que nos pobres americanos pagamos por ano. E por falar em pagamentos, caro amigo brasileiro, quando você me contou que pagou R$ 2,500.00 pelo seguro de seu carro, aí sim eu confirmei minha tese: vocês são muito ricos! Nós nunca poderíamos pagar tudo isso por um simples seguro de automóvel. Por meu carro grande e luxuoso, eu pago US$ 345,00. Quando você me disse que também paga R$ 1.700,00 de IPVA pelo seu carro, não tive mais dúvidas. Nós pagamos apenas US$ 15,00 de licenciamento anual, não importando qual tipo de veiculo seja. Afinal, quem é rico e quem é pobre? Aí no Brasil 20% da população economicamente ativa não trabalha. Aqui, não podemos nos dar ao luxo de sustentar além de 4% da população que está desempregada. Não é mais rico quem pode sustentar mais gente que não trabalha?"


Orgulhamo-nos disto tudo! Afinal, nossa reputação é genial.
Aqui está presente a grande diferença entre um anti-patriota sem justificativas cheio de inepcia e um pessoa que expõe somente simples e pequenos dos fatos que poderiam justificar um pequeno desgosto pela própria nação.
Não precisa ser nenhum gênio para se dar conta de que a culpa de tudo é do governo, pois dependemos dele. Ele nos rouba e não temos ciência disso... e sabe porque? Porque a maioria dos 97,3% entre 7 e 14 anos que estão presentes na escola estudam em instituições públicas, o que provém de uma formação sistematizada mantendo sempre a mesma história eternizada pelo país, onde o rico cada vez fica mais rico e o pobre cada vez fica mais pobre. Os próprios filhos daqueles seres que "representam" nosso país como políticos estudam em instituições particulares que na maioria das vezes nem eles mesmos tem condições de pagar. A explicação ainda é uma incógnita.
Quem dera nos vivessemos em uma anarquia! Com certeza eu seria 100% patriota. Mas por favor, não façam comentários sobre anarquia se você não tem total ciência sobre o que ela é. Mas, como não deve ser possível implantara anarquia no Brasil, fica um conselho: nas próximas eleições, votem nas putas, pois os filhos delas não resolvem nada.
Falando em puta, pra fechar com chave de ouro, disponho o vídeo da piada mais inteligente feita por um gringo sobre o Brasil.[/morri de rir quando vi na televisão]

fevereiro 16, 2010

Horizonte (muito, muito) Distante

Vocês conhecem a banda "católica" chamada Rosa de Saron?
Sim, aquela mesmo que lançou um CD e um DVD de músicas acústicas sem ao menos ter lançado um álbum ao vivo de suas melhores músicas em seu Rock meio Hard meio Hardcore, ou Heavy Metal/New Metal para aqueles que os conheceram no início da carreira ou ouvindo seus primeiros álbuns.
Perceberam um tom de sarcasmo na resposta? Que bom que estamos nos entendendo.
A explicação da minha irônia é simples: como a maioria das pessoas sabem, fui criado com Rock, do HardCore ao Death Metal (apesar de me focar no Metal, atualmente), e como todos os "rockeiros" sabem, é triste quando uma banda se vende para a mídia. E foi exatamente o que aconteceu com o Rosa de Saron.
Eu conheci a banda por dois amigos. O primeiro, meu grande parceiro mano Gordinho, me mostrou o pré-lançado trabalho deles na época que foi o álbum "Casa dos Espelhos" (2005) que não me despertou quase nenhum interesse e o outro amigo foi meu amigo de infância Pedro, que me mostrou o "Angústia Suprema" (1997), e esse álbum sim me despertou interesse, pois onde mais eu haveria de encontrar bandas que tocariam um Rock como aquele sendo elas de Igreja?
Comecei a ouvir mais, pesquisar sobre seus trabalhos e história, assim como toda banda que eu gosto como o Dream Theater, Metallica, Iron Maiden, The OffSpring, System of a Down, etc. Com o tempo passei ouvir mais e colocar as músicas do Rosa de Saron (inclusive aquelas que não haviam me despertado interesse antes) nas minhas playlists e mp3, junto com Iron Maiden e Metallica. Um pessoa sã agora já deve ter percebido à que altura eu achei que o Rosa de Saron chegou, sendo que é complicado você imaginar alguém ouvindo The Number of The Beast, Creeping Death, Dance of Death e Master of Puppets e logo em seguida ouvir Angústia Suprema e Lembranças.
Agora, coleguinhas, imaginem se agora em 2010 o Iron Maiden decidir tocar um estilo de música diferente? "Legal, vejam, o Iron Maiden agora tá com um álbum de HardCore e outros rock mais alternativos! Eles até regravaram uma música do NickelBack!". Eu sei, vocês agora devem estar pensando em fechar logo essa janela de tanta coisa inútil que estou falando; mas tudo isso tem uma razão, que é explicar o tamanho do meu desgosto e de qualquer um mais que foi fã do Rosa de Saron com seu jeito único no Brasil de fazer música de Igreja e fizeram eles serem o que são hoje em dia: uma banda respeitada tanto dentro ou fora da Igreja Católica.
Queria não culpar o Rosa de Saron, pois várias outras bandas que eu já gostei se venderam para a mídia, como o Linkin Park e Green Day; o Linkin Park largou sua essência e o Green Day está algo bem próximo de emocore (obs.: o Rosa de Saron fez os dois). Mas tudo bem, o Green Day e o Linkin Park são "do mundo", estão na parada por dinheiro. Mas e o Rosa de Saron? Tudo bem que eles vivem disso, mas se vender para a mídia esquecendo sua essência (um Rock mais do que plausível) por que causa? Dinheiro, fama? Acho que não era bem essa o objetivo da banda quando foi fundada, nem de todos os membros, pois já tive oportunidade de conversar com o Rodrigo Feltrin (baixista) e Eduardo Faro (guitarra) e percebi que eles não são disso. Digo também à respeito do Grevão (baterista), que nunca ouvi falar mal dele e sei também que ele é uma pessoa tranquila e simpática. Já nosso amigo pop star Guilherme de Sá, não há comentários: por que comentar de um cara que tem estilo de mais para uma pessoa só e é um poço de simpatia? Já falei (quer dizer, tentei falar) com ele, mas não deu muito certo, pois acho que o ego dele não deixou ele conversar com coroinha da cidade de São Gonçalo quando ele veio dar um show gratuito na cidade, sendo que eu e o Bispo estávamos no camarim com eles, e ele simplesmente nos ignorou, diferente dos outros integrantes, principalmente o Faro que estava andando em meio ao público como uma pessoa normal, assim como ele é tal. Até porque se o Feltrin não tivesse chamado ele, ele não teria tirado uma foto comigo. :)
Como todos vêem na televisão na grandiosissíma Rede Globo de Televisão, a banda Rosa de Saron está na Som Livre. Para quem não sabe, a proprietária da Som Livre é a Globo. Ou seja, manipulação certa. Foi aí onde tudo começou (ou terminou, pelo menos para mim).

Para quem não sabe, o acústico é uma derivação do Rock, tanto que em inglês chamamos de "unplugged" (desligado), onde não há efeitos na música, apenas para demonstração das músicas que vocês conhecem de um modo natural. Mas que banda é essa que grava um acústico, inclusive com músicas novas, que sequer fez a gravação de um show ao vivo? É... Bem-vindos ao Acústico Rosa de Saron!
Um ano depois, a mesma banda que teve essa super criatividade, grava um novo álbum seguindo outro caminho de modo total e praticamente diferente. Esse novo álbum (Horizonte Distante, 2009) segue raízes do acústico (e do emocore) que, segundo eles, como dito na TV Xuxa do dia 25 de julho de 2009, "o acústico foi o que deu certo".
Claro, temos de concordar. Afinal de contas, eles não eram nada até 2008, eles conseguiram se manter durante praticamente 20 anos somente com a Misericórdia do Nosso Senhor Jesus Cristo e eles só conseguiram passar de 1000 membros no fã-club e entrar em turnê Brasil a fora depois do acústico. Acho que não precisa ser nenhum gênio para perceber que sou bastante irônico.
Agora vamos para a parte da divulgação do Horizonte (muito muito muito) Distante:

- Neste novo álbum temos uma grande variedade de Pop Rock com uma pintadinha de emocore, onde poucas músicas se safaram. Para ser mais exato, só 3 ou 4 músicas são escutáveis tendo em vista o verdadeiro Rosa de Saron. Música "Na chuva ao fim da tarde" é a única que ainda mantém um pouco da origem da banda. A música "Mais que um mero poema" também guarda um pouco dessa origem, mas a letra é essencialmente chata; mesmo com ela passando uma bonita mensagem, todos nós sabemos que essa música só serve para isso, não é uma música que ninguém quer ficar cantando e ouvindo em show. A música "Mesma Brisa" emite novamente um outro Rosa de Saron, só que dessa vez, com uma música puxada para o o Pop "meio hard" Rock britânico, apesar de também parecer uma daquelas músicas infernais do NX Zero, ou seja, emocore. A música "Entre aspas" segue o mesmo ritual, só que um pouco melhor pelo fato de não revelar algo emocore e revelar algo um pouco mais hard, só que ao estilo americano.
Espero que tenham compreendido minha indignação, e para aqueles que não tiveram a oportunidade de conhecer esse novo "trabalho" da banda, em breve disponibilizarei para vocês aqui mesmo pelo 4shared. Ah, "trabalho" entre aspas sim, pois acho que não há muito trabalho em ficar reproduzindo o que a gravadora manda você fazer.
É basicamente isso, espero que tenham gostado e/ou entendido.
See ya and keep the Dream alive!